O Álbum “Paraíso Esondido” é composto por 11 (faixas), sendo 6 (seis) coladeiras e 5 (cinco) mornas. As músicas são todas da autoria de Toy Djack, e, na sua maioria compostas em 2008 e 2010, exceção feitas à primeira e última faixas – Ribeira Fresca (1957) e Dispidida (1978) respetivamente:

  1. Ribeira Fresca (1957)
  2. S. Nicolau (2008)
  3. Paraíso Escondido (2008)
  4. Bô era tudo na nha Vida (2010)
  5. Bordêra (2010)
  6. Vida sem Droga (2010)
  7. Sofrimento (2010)
  8. Conta Kilómetro (2010)
  9. Festa di Pipitinha (2010)
  10. Rapazim di Rabona (2008)
  11. Dispidida (1978)

Aos 80 anos, e com o lançamento deste seu álbum, Toy Djack realizou um sonho há muito acalentado.

A morna (Bô era tudo na nha Vida), é uma singela homenagem à falecida Esposa, Armanda Santos (Manduca). Sem nunca esquecer a Companheira, a morna “Dispidida” tem também um significado especial. Esta retrata a angústia da hora da partida, tantas vezes enfrentada durante os longos anos de emigração.

O álbum é um hino à Ribeira Prata, terra que viu Toy Djack nascer, crescer, mas também ausentar… e finalmente regressar com esta mensagem rica, retratada primeiramente nos temas “Paraíso Escondido”, “Ribeira Fresca”, “Sofrimento” (não obstante o título), e também “Dispidida“. Mas Rotcha Sribida não foi esquecida, e a ela são também dedicadas algumas palavras na Morna “Ribeira Fresca”.

O álbum é também “S. Nicolau“, e a coladeira a que deu seu nome diz tudo. Mas o nome de S. Nicolau e sua gente são também clamados através de outros temas como “Festa di Pipitinha e Rapazim de Rabona”.

Com a morna “Vida sem Droga” traz uma mensagem singela à Sociedade Caboverdiana e à nossa juventude em particular, estas que têm para ele um significado muito especial. A elas dedica ainda os temas “Bordera” e “Conta-Kilometro”. – Pelo seu conteúdo, deseja-se que esta mensagem toque de alguma forma outras culturas.

Enfim, e como Toy Djack próprio diz; – “Caboverdiano na qualquer parte d’mundo onde q’bô sta, obi ess mensagem tudo amor e carinho, pamod el ê um mantenha c’um ta mandob”.

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